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Como o pós-férias pode levar a decisões mais inteligentes!

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O retorno das férias é uma ótima oportunidade!  Normalmente aproveita-se as férias para sair da rotina, fazer balanços, repor energias, ou seja, para nos conectarmos connosco próprios. Isso cria o contexto ideal para um bom planeamento, estar em perspectiva!  A perspectiva que conseguimos ter de nós próprios resulta da maturidade, experiência e lucidez que alcançámos com a história que já vivemos. Quanto mais aguçada ela for, melhor a auto-percepção interna e a capacidade de tomar decisões eficientes.  A rotina diária gera foco na concretização e é um pilar estrutural de realização. Porém como tem cariz imediato e prático, tende a afastar a capacidade de ver longe, ou melhor, de nos vermos de longe.  Como expressa o Professor DeRose, sistematizador do DeRose Method, no seu livro Pensamentos Desvendados: “A realidade é uma questão de ótica”.  O mais comum dos erros de planeamento está relacionado com a falta de ligação, por incapacidade ou indisponibilidade, entre as tarefas do dia-a-

O que a morte tem a ver com sucesso!

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A cultura são os costumes que os nossos antepassados tinham e que chegam até nós moldando a nossa percepção do mundo.  Conversar sobre a morte é um assunto frágil para algumas pessoas. Porém, não deveria ser.  O nascimento e a morte são interdependentes.   De forma realista no seu livro “Viva Mais e Melhor”, o filósofo DeRose alerta-nos: “É lei da Natureza. Tudo o que já viveu já morreu ou vai morrer. Só nos resta aceitar graciosamente a realidade.”   Este ponto é óbvio! Ou devo dizer, intelectualmente é totalmente compreendido e aceite.  Em uma visão estatística e real, o final de tudo, pode ser enquanto está a ler estas palavras. Nada inédito! Ou na melhor das hipóteses, daqui a 20, 30 ou 40 anos. Em 100 anos todos os bilhões de pessoas do planeta estarão mortas.  Olhe à sua volta, todas as pessoas, de todas as cidades e locais terão morrido. A razão para reforçar esta circunstância é porque intelectualmente ela é óbvia. Porém, é raro que seja consciente no dia-a-dia.  Vamos a um e

Uma Falácia no Desenvolvimento Pessoal

Caro leitor, para demonstrar a importância desta falácia, quero iniciar este artigo com um desafio para si. O que gostaria de melhorar em si, nas suas habilidades? Faça uma lista das principais coisas que gostaria de aperfeiçoar. A análise às respostas a esta pergunta, normalmente, gera uma epifania nos alunos (se não respondeu volte atrás e faça o exercício!😉). Classifique cada resposta que deu de acordo com dois critérios: - as que se referem a algo em que o seu desempenho é fraco e quer melhorar. - aquelas em que, o que pretende melhorar é algo em que já é bom. Mas, quer ser ainda melhor. Tipicamente, a maioria das respostas são relativas a aspetos negativos que se pretendem melhorar. E uma minoria, a talentos que se gostariam de aperfeiçoar. Por exemplo, quando imaginamos uma criança com nota negativa a matemática e excelente nota a português, muitos pais pensariam em contratar um explicador de matemática, com a preocupação de que o seu filho ou filha não esteja à altura. Pois, em

Os desafios dos Executivos de Alta Competição

A expressão Executivos de Alta Competição ocorreu-me há 10 anos, enquanto percebia os desafios de alguns alunos que se debatiam por uma qualidade de vida boa. A única coisa que os diferenciava dos Atletas de Alta Competição era a atividade, que em vez de ser desportiva, era em advocacia, gestão, engenharia, etc. Mas, cujo nível de exigência em nada ficava a perder para estes. Quando observamos um executivo que tenha brio e seja perfeccionista, a quantidade de esforço a que ele está sujeito é em muitos casos extrema, pela quantidade de informação que tem de processar gerada pelos imensos estímulos a que está sujeito. Por isso, tem de ter uma boa capacidade de concentração, indispensável para realizar as várias tarefas com qualidade e genialidade. E conseguir fazer uma gestão da dispersão gerada pelos múltiplos papéis que desempenha na sociedade sem perder o foco nos seus próprios objetivos. O mundo V.U.C.A. (volátil, incerto, caótico e ambíguo) como foi apelidado no Fórum Económico Mund
Qual o seu nível de lucidez? Em muitos dos meus cursos gosto de começar com uma reflexão: será que se andássemos no tempo para trás, uns cem ou duzentos anos, seríamos alguém que já rejeitaria o conceito de escravatura, de violência e repressão abominável sobre as mulheres, sobre a sexualidade, sobre a liberdade do indivíduo ? Será que teríamos a mesma opinião da maioria das pessoas. Aos olhos da cultura actual, tudo aquilo que referi é considerado atroz, porém, há cem ou duzentos anos, eram conceitos plenamente aceites pela sociedade. Lembrar que, há um século, nos vários parlamentos europeus, a ideia de uma raça superior era comumente aceite. Hitler, neste aspecto, foi apenas mais papista que o papa, e levou aquelas ideias ao extremo (sem lhe retirar demérito). Mas esses conceitos eram partilhados, discutidos, permitidos. Se perante esta pergunta, a sua resposta for que, obviamente, não concordaríamos com aquelas ideias, cabe-me relembrar a celebre frase de Goethe "ninguém é ma

Discernir

Discernimento é uma faculdade importante na evolução pessoal e na forma como observamos o mundo e as coisas e como a perspectiva se vai alterando ao longo do tempo e das experiências. Mas discernir não no sentido de pensar em busca de soluções. É uma função nobre que consiste em fazer as perguntas certas e esperar a reação da resposta. Como um jogo de ping-pong que lançamos a bola a uma determinada área e aguardamos a devolução imprevisível do retorno.

Mundo vegetal e as emoções

As plantas têm emoções São duas questões. 1 - Sempre temos de ter cuidado com os rótulos. O que é uma emoção? O que é um sentimento? O state of art das neurociências define emoção como um conjunto de reações corporais automáticas diante de certos estímulos. Já os sentimentos nascem quando tomamos consciência dessas emoções (António Damásio). No processo de formação e evolução das emoções, no caso do Homem desde o recém-nascido até ao pré-adulto, temos três fases. Um primeira fase onde o ser apenas reage com hipertonia ou hipotonia face aos estímulos. Este será, provavelmente o nível que vemos no video, no nível evolutivo da maior parte do reino vegetal, e dos recém-nascidos de outras espécies, inclusive a nossa. Um segundo nível, chamada fase sensível-afectiva onde o ser distingue entre o que é agradável do que é desagradável. Neste nível provavelmente entrarão todos os seres do reino animal. E mais tarde quando já existe consciência para tanto, a distinção entre emoções que partilho c