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Tomar uma decisão!

As decisões que a vida nos coloca sempre acarretam uma grande imprevisibilidade. Não fossemos nós mortais... e andarmos na influência do ciclo da vida. Um novo trabalho, a mesma relação, outro carro, a família de sempre, o caminho do trabalho para casa ou qualquer outra façanha. Em boa verdade, decidimos numa mistura de emoções, experiência pessoal acumulada, projecções futuras, medos e desejos e conjecturas mentais. O problema é: na salada russa anterior, perdemos a perspectiva e a relatividade. E paradoxalmente acabamos a dar demasiada importância a coisas que no fundo não nos dizem nada e uma miséria a coisas que são uma parte fundamental. Qual é a melhor decisão? Nem sempre a decisão consensual é a melhor decisão,  nem sempre a decisão lógica é a melhor decisão. Mas melhor em relação a quê? Caímos na falácia que está num dos posts abaixo. Comparar revela ignorância e discriminação. Não sabemos.... apenas decidimos e a partir daí..."seja o que deus quiser", ou te

A minha terra...

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É a primeira hora da manhã. A luz ainda se espreguiça terminando uma noite longa, fria e estrelada. O meu olhar abre-se e foca as primeiras imagens, no caso, o tecto com ripas de madeira à moda antiga. Estou numa longínqua e remota aldeia transmontana, a minha terra... Aqui o silêncio é ensurdecedor, apenas adornado pelo discreto som do vento a roçar nas folhas, como que a imitar o mar, e interrompido pelo som melodioso, ritmado e afável do sino da igreja matriz. Ah o sino! Nada me faz sentir mais em casa do que o som daquele sino! Ao mesmo tempo reporta-me para o passado de outros tempos, onde o religioso era dono e senhor da vida dos humildes aldeões destas terras. O sino era o  maior instrumento do poder.  Ditava as horas, numa época em que praticamente não havia relógios*. Indicava a altura para se reunirem para as tradicionais missas e depois o início formal das mesmas. E aclamava para a reunião do povo, quer para informar da morte de algum vizinho, quer para a união de esforços

O que seria de mim, sem ti!

No domingo tive o privilégio de estar num curso de escrita com a Raquel Ochoa, na "Escrever Escrever" Foi extraordinário! Como primeiro exercício de escrita, saiu o seguinte texto: O que seria de mim, sem ti! Exclamou outra vez, ecoando no interior do seu próprio corpo. O que seria de mim, sem ti! Mergulhado em pensamentos e reflexão, estava este velho de cabelo louro-acastanhado, com tons negros e ruivos. A pele morena e clara do rosto, não esconde algumas expressões de experiências duras de vida, como os sulcos da terra lavrada. O nome dele pode ser qualquer um, mas chamemos-lhe Ti. Ti vive no agora e no presente, e sempre foi assim, sempre viveu, em todas as épocas e lugares. Tanto vestiu roupa de ardina, como de aristocrata, de Rei e de Rainha, de mendigo e de benfeitor. Mas a sua inquietação, essa sempre foi a mesma. O que seria de Ti, sem mim! Beijos e Abraços

Eu cá sou bom...

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Há uma música dos Xutos chamada, "sou bom..." E é dessa forma que muitas vezes as pessoas se propõem exprimir-se, manifestar-se. Querem ser boas, não interessa o quê, nem no quê, querem ser boas, simplesmente. Mas pensemos, bom, em que medida? Em que escala? Apenas consigo ser bom, comparativamente a algo ou alguém menos bom. Então na realidade, este posicionamento é meramente uma auto-afirmação, provavelmente causada por baixa auto-estima. Por outro lado, comparar alguma coisa ou algo revela-se uma falácia, porque cada coisa ou pessoa tem idiossincrasias diferentes, timings de vida diferentes, empatias distintas que o posicionam de forma diferente na sociedade, história familiar, contextos variados, perspectivas e milhares de pequenos e importantes detalhes. A comparação, em justiça, não é possível. Comparar revela ignorância e discriminação. Seria melhor posicionarmo-nos em fazer um bom trabalho, porque o bom trabalho está mais ligado à nossa prestação em sociedade

Liderança!!!

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Fala-se muito de liderança! Mas o que é ser um Líder? Há quem diga que é ser proactivo. Ou reservado, como que ocultando o seu verdadeiro potencial. Há quem diga que é pela força interior, o que quer que isso seja. Ou pela franqueza de assumir as próprias fragilidades. Há quem diga que é pela assertividade. Ou pela flexibilidade de comportamento. Após alguma refexão, para mim ficou claro. Para ser líder não é preciso nada, apenas dar o exemplo.