Tomar uma decisão!
As decisões que a vida nos coloca sempre acarretam uma grande imprevisibilidade. Não fossemos nós mortais... e andarmos na influência do ciclo da vida.
Um novo trabalho, a mesma relação, outro carro, a família de sempre, o caminho do trabalho para casa ou qualquer outra façanha.
Em boa verdade, decidimos numa mistura de emoções, experiência pessoal acumulada, projecções futuras, medos e desejos e conjecturas mentais.
O problema é: na salada russa anterior, perdemos a perspectiva e a relatividade.
E paradoxalmente acabamos a dar demasiada importância a coisas que no fundo não nos dizem nada e uma miséria a coisas que são uma parte fundamental.
Qual é a melhor decisão?
Nem sempre a decisão consensual é a melhor decisão, nem sempre a decisão lógica é a melhor decisão.
Mas melhor em relação a quê? Caímos na falácia que está num dos posts abaixo.
Comparar revela ignorância e discriminação.
Não sabemos.... apenas decidimos e a partir daí..."seja o que deus quiser", ou tentamos fazer o melhor que pudermos.
Aquilo que hoje nos parece bom, pode ser mau no futuro e voltar a ser bom num futuro mais longínquo, e vice-versa. É tudo uma questão de perspectiva.
O que quero partilhar na delicadeza e complexidade deste tema, é um conjunto de questões que sendo simples, derrubam as barreiras criadas por aquela salada que também é portuguesa.
A primeira é decidir com a morte ao seu lado.
Sim a própria morte.
Imaginar-se no leito de morte. Olhar para trás. Fazer uma análise do que se gostaria de ter feito. Encaixar isso com o momento presente.
Perceber que o tempo de vida é uma soma algébrica de dias, sendo que não sabemos a quantidade mas a cada dia estamos numa contagem decrescente.
Perante a morte fica mais fácil separar o que é trigo do que é joio.
E o que parecia uma decisão desfasada de toda a lógica, ela torna-se cristalina.
Tudo é uma questão de prioridade, e a morte é mestra para nos mostrar o caminho!
A segunda é uma análise de sensibilidade.
A análise de sensibilidade é um termo que designa um tipo de análise em gestão, em que se faz variar determinadas variáveis de um modelo para ver como se comporta o modelo por inteiro.
É muito usada por exemplo em projectos de investimento.
Mas que pode ser aplicada neste contexto.
Imagine que o dinheiro deixou de ser uma restrição.
Simplesmente ganhou tanto dinheiro que lhe permite retirar essa variável da sua vida.
Dinheiro para si não é problema. Não precisa trabalhar, pode fazer aquilo que quiser.
Veja bem isso!
Pergunto: o que iria fazer da vida?
Não pergunto se iria comprar isto ou aquilo. A maioria compraria pelo menos carro e casa nova e faria umas valentes férias. A questão é o que faria realmente...depois disso.
O que faria para o resto dos seus dias?
A resposta a essa pergunta pode ser fascinante.
Pode ser que alguém conclua que se dedicava à pintura, ou à música. Ou a algum projecto filantrópico.
O interessante aqui é saber aquilo que realmente gosta, o que em realidade é difícil.
Saber o que não se quer é já um bom rumo.
E quem sabe pode ajudá-lo a tomar a decisão de mudar a vida. É que mesmo sem aquela quantidade de dinheiro, será um milionário pois dedica-se àquilo que faria precisamente se o fosse....e há coisas que não têm preço.
Se neste exercício não identificar uma linha condutora naquilo que realmente faria, então é porque ainda não sabe aquilo que verdadeiramente o realiza. E saber isso...também já é saber muito.
Espero que ajude!
Como alguém disse: "Não faças demasiados planos para a vida, pois podes estragar os planos que a vida tinha para ti"
Um novo trabalho, a mesma relação, outro carro, a família de sempre, o caminho do trabalho para casa ou qualquer outra façanha.
Em boa verdade, decidimos numa mistura de emoções, experiência pessoal acumulada, projecções futuras, medos e desejos e conjecturas mentais.
O problema é: na salada russa anterior, perdemos a perspectiva e a relatividade.
E paradoxalmente acabamos a dar demasiada importância a coisas que no fundo não nos dizem nada e uma miséria a coisas que são uma parte fundamental.
Qual é a melhor decisão?
Nem sempre a decisão consensual é a melhor decisão, nem sempre a decisão lógica é a melhor decisão.
Mas melhor em relação a quê? Caímos na falácia que está num dos posts abaixo.
Comparar revela ignorância e discriminação.
Não sabemos.... apenas decidimos e a partir daí..."seja o que deus quiser", ou tentamos fazer o melhor que pudermos.
Aquilo que hoje nos parece bom, pode ser mau no futuro e voltar a ser bom num futuro mais longínquo, e vice-versa. É tudo uma questão de perspectiva.
O que quero partilhar na delicadeza e complexidade deste tema, é um conjunto de questões que sendo simples, derrubam as barreiras criadas por aquela salada que também é portuguesa.
A primeira é decidir com a morte ao seu lado.
Sim a própria morte.
Imaginar-se no leito de morte. Olhar para trás. Fazer uma análise do que se gostaria de ter feito. Encaixar isso com o momento presente.
Perceber que o tempo de vida é uma soma algébrica de dias, sendo que não sabemos a quantidade mas a cada dia estamos numa contagem decrescente.
Perante a morte fica mais fácil separar o que é trigo do que é joio.
E o que parecia uma decisão desfasada de toda a lógica, ela torna-se cristalina.
Tudo é uma questão de prioridade, e a morte é mestra para nos mostrar o caminho!
A segunda é uma análise de sensibilidade.
A análise de sensibilidade é um termo que designa um tipo de análise em gestão, em que se faz variar determinadas variáveis de um modelo para ver como se comporta o modelo por inteiro.
É muito usada por exemplo em projectos de investimento.
Mas que pode ser aplicada neste contexto.
Imagine que o dinheiro deixou de ser uma restrição.
Simplesmente ganhou tanto dinheiro que lhe permite retirar essa variável da sua vida.
Dinheiro para si não é problema. Não precisa trabalhar, pode fazer aquilo que quiser.
Veja bem isso!
Pergunto: o que iria fazer da vida?
Não pergunto se iria comprar isto ou aquilo. A maioria compraria pelo menos carro e casa nova e faria umas valentes férias. A questão é o que faria realmente...depois disso.
O que faria para o resto dos seus dias?
A resposta a essa pergunta pode ser fascinante.
Pode ser que alguém conclua que se dedicava à pintura, ou à música. Ou a algum projecto filantrópico.
O interessante aqui é saber aquilo que realmente gosta, o que em realidade é difícil.
Saber o que não se quer é já um bom rumo.
E quem sabe pode ajudá-lo a tomar a decisão de mudar a vida. É que mesmo sem aquela quantidade de dinheiro, será um milionário pois dedica-se àquilo que faria precisamente se o fosse....e há coisas que não têm preço.
Se neste exercício não identificar uma linha condutora naquilo que realmente faria, então é porque ainda não sabe aquilo que verdadeiramente o realiza. E saber isso...também já é saber muito.
Espero que ajude!
Como alguém disse: "Não faças demasiados planos para a vida, pois podes estragar os planos que a vida tinha para ti"
Parabéns pelo blogue! Vou seguir atenta :)
ResponderEliminarBeijos
Muito interessante. Assim fica mais fácil decidir, ou perceber se as decisões tomadas foram as mais correctas.
ResponderEliminarGostei do novo look do blog!
Bjs
Olá Du! : )
ResponderEliminarObrigada por partilhares estas conclusões tão interessantes e úteis! : )
Por vezes a confusão mental da "salada" não nos permite olhar para nós próprios e perceber quem realmente somos e o que queremos ser, que muitas vezes é óbvio mas os pre-conceitos que fomos criando confundem-nos.
Mas se seguirmos o que referiste, torna-se muito mais lógico e simples ver o que sempre esteve lá mas cujos olhos ainda não estavam preparados para ver.
Obrigada pelas palavras sábias e até breve!!
Beijinhos Enormes