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A mostrar mensagens de abril, 2022

O que a morte tem a ver com sucesso!

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A cultura são os costumes que os nossos antepassados tinham e que chegam até nós moldando a nossa percepção do mundo.  Conversar sobre a morte é um assunto frágil para algumas pessoas. Porém, não deveria ser.  O nascimento e a morte são interdependentes.   De forma realista no seu livro “Viva Mais e Melhor”, o filósofo DeRose alerta-nos: “É lei da Natureza. Tudo o que já viveu já morreu ou vai morrer. Só nos resta aceitar graciosamente a realidade.”   Este ponto é óbvio! Ou devo dizer, intelectualmente é totalmente compreendido e aceite.  Em uma visão estatística e real, o final de tudo, pode ser enquanto está a ler estas palavras. Nada inédito! Ou na melhor das hipóteses, daqui a 20, 30 ou 40 anos. Em 100 anos todos os bilhões de pessoas do planeta estarão mortas.  Olhe à sua volta, todas as pessoas, de todas as cidades e locais terão morrido. A razão para reforçar esta circunstância é porque intelectualmente ela é óbvia. Porém, é raro que seja consciente no dia-a-dia.  Vamos a um e

Uma Falácia no Desenvolvimento Pessoal

Caro leitor, para demonstrar a importância desta falácia, quero iniciar este artigo com um desafio para si. O que gostaria de melhorar em si, nas suas habilidades? Faça uma lista das principais coisas que gostaria de aperfeiçoar. A análise às respostas a esta pergunta, normalmente, gera uma epifania nos alunos (se não respondeu volte atrás e faça o exercício!😉). Classifique cada resposta que deu de acordo com dois critérios: - as que se referem a algo em que o seu desempenho é fraco e quer melhorar. - aquelas em que, o que pretende melhorar é algo em que já é bom. Mas, quer ser ainda melhor. Tipicamente, a maioria das respostas são relativas a aspetos negativos que se pretendem melhorar. E uma minoria, a talentos que se gostariam de aperfeiçoar. Por exemplo, quando imaginamos uma criança com nota negativa a matemática e excelente nota a português, muitos pais pensariam em contratar um explicador de matemática, com a preocupação de que o seu filho ou filha não esteja à altura. Pois, em

Os desafios dos Executivos de Alta Competição

A expressão Executivos de Alta Competição ocorreu-me há 10 anos, enquanto percebia os desafios de alguns alunos que se debatiam por uma qualidade de vida boa. A única coisa que os diferenciava dos Atletas de Alta Competição era a atividade, que em vez de ser desportiva, era em advocacia, gestão, engenharia, etc. Mas, cujo nível de exigência em nada ficava a perder para estes. Quando observamos um executivo que tenha brio e seja perfeccionista, a quantidade de esforço a que ele está sujeito é em muitos casos extrema, pela quantidade de informação que tem de processar gerada pelos imensos estímulos a que está sujeito. Por isso, tem de ter uma boa capacidade de concentração, indispensável para realizar as várias tarefas com qualidade e genialidade. E conseguir fazer uma gestão da dispersão gerada pelos múltiplos papéis que desempenha na sociedade sem perder o foco nos seus próprios objetivos. O mundo V.U.C.A. (volátil, incerto, caótico e ambíguo) como foi apelidado no Fórum Económico Mund