A balança do intelecto

Há Sonhos e sonhos, Uns livres outros donos. Parece que não servem para nada Mas esboçam os contornos da cara Sonhos que limpam a engrenagem E revelam a maquilhagem Vêem sem poder ver Explicam sem falar Caricaturam o olhar Ensinam a perceber Serei eu os meus sonhos? Ou a consciência que tenho deles! Serão um instrumento ou um desígnio, Um delírio energúmeno Dos sonhos e do sonhar Há o ir e o voltar Há o desejo e a paixão Construídas de antemão. Sonhar acordado ou sonhar a dormir Serão iguais ou diferentes como lutar e fugir? Se o ar dentro de água Anseia libertar-se serão os sonhos em si Uma forma de afastar-se? Distanciar-se para dentro Ou para o lado de fora Em ambos os casos Um útil espelho de pandora

E um vazio tomou o lugar do que deveria estar mas não estava, permitindo a saudade caprichosa de um corpo ausente... - Posted using BlogPress from my iPhone

Neste dia Especial Devia o Ornelas levar Uma rinzada colossal Do f1 para celebrar Há muito que não te vejo O que não impede o desejo Quero dizer-te neste cortejo O muito apreço a te dar Que sejas feliz e realizado em todos os instrumentos da orquestra Que a música que te anima Seja melodia célebre e mestra. Feliz Aniversário De F1 para F5 um Abração de Amizade 

Hoje falei com a morte, Tratei-a por tu e ela respondeu-me Trocámos olhares E compreendemo-nos Menina sagaz, não deixa ninguém indiferente. Poetisa da mudança, devolve tudo o que foi emprestado! E não quer saber... Nem da forma, nem do conteúdo. Qual inverno silencioso perseverante em chegar. Desfaz em pó e humildade a mais dura das rochas. E só resta o querer ser...amado! Viva a morte! Posted using BlogPress from my iPhone

Agir sem pressa, com perfeição, mas sem perder tempo.

O tempo é como uma corda de nylon, Apoiando-se em dois pontos, O início e o fim, Produz música ou ruído Consoante a perícia dos dedos que a tocam Muito frouxa esbate-se Muito esticada fere E somente na dose certa É que faz realmente sentido

Vivemos numa aparente perenidade de vida, sem enxergar a inevitável perenidade da morte - Posted using BlogPress from my iPhone